quarta-feira

Momentos lúdicos em ambiente hospitalar

 “Brincar por si só é uma terapia”.Winnicott 

Brincar como DIREITO à CRIANÇA


O momento da brincadeira para criança não é apenas visto como um ócio, mas como direito sobre sua saúde física, saúde emocional e intelectual da criança.

Neste sentido, o brincar é algo muito importante para o desenvolvimento saudável da criança. Frente a isso, a Lei Federal no 8069/90 traz  que “Todas as crianças têm direito: à vida e à saúde, à liberdade, ao Respeito e à Dignidade, à convivência familiar e comunitária, à educação, à cultura e ao lazer, à proteção ao trabalho [...]" [1].

Mediante esta importância para o desenvolvimento da criança sobre a importância do brincar, precisava acrescentar algo sobre a garantia do brincar com as crianças hospitalizadas.

Através desse meu projeto “O Sentido do Existir Construído através da autobiografia durante o processo de adoecimento e hospitalização”, intitulado o LIVRO DOS HOJES, em que uso no Hospital com as crianças e/ou adolescentes na tentativa de elaboração da sua crise atual, projetados em histórias infantis criadas dentro da realidade de cada paciente.

Através do Livro dos HOJES os pacientes da Enfermaria  de Pediatria pode ressignificar  seu contexto atual, minimizando os impactos que o processo de adoecimento e hospitalização traz na vida desse sujeito como todo.


Publicação:

http://schenautomacao.com.br/psico/envio/files/695.pdf








































Neste sentido surge o direito que:  em março de 2005 foi aprovada a Lei Federal 11.104/05: em que foi estabelecido: “dispõe  a obrigatoriedade da instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico de internação” [2].

Esta lei determina que todos os hospitais públicos e privados pediátricos do Brasil devem se reestruturar para atender a lei, e, instalar espaços apropriados para as crianças internadas [2].

Mediante este direito, no Hospital das Clínicas UFPE, temos o espaço na Pediatria uma Brinquedoteca em que acontece o projeto de extensão Federal: “ Brincar é saúde uma proposta de humanização”, em que atuo como Psicóloga voluntária no Hospital e no projeto como membro organizadora”.